segunda-feira, 5 de março de 2012

Responsabilidade social, administrativa e política. Rio Longá vira um lixão em seu percurso em Barras

Pré-candidato a vereador de Batalha, o professor Antonio Soares denunciou, via e-mail, o acúmulo de detritos nas margens do Rio Longá, bem como construções irregulares, um cenário deprimente e vergonhoso. É chocante a quantidade de lixo jogado no local: garrafas pet, isopor, sacolas plásticas entre outros que levarão anos para se decompor, sem contar que no período de chuva o lixo das imediações descerá para dentro do rio.

Confira abaixo, na íntegra, e-mail e fotos enviados ao Portal Folha de Batalha:

“Rio Longá nos limites de nosso Município, próximo a ponte que liga Batalha à Barras, é bastante visitado no período das chuvas, pela formação de piscinas naturais em um ambiente seguro mas de natureza frágil. O Carnaval foi um período de grande movimentação por parte daqueles que procuraram um local tranquilo para tomar banho e tirar a ressaca dos dias de festa. O resultado dessa demanda, foi uma grande agressão ao meio ambiente nas margens do rio, o que podemos observar das construções irregulares, até de alvenaria, - os proprietários a maioria são de outra cidade - sem nenhum acompanhamento do impacto ao meio ambiente e da falta de orientação aos frequentadores, enfim, da regulamentação para esse tipo de atividade; foi o acumulo de grande quantidade de lixo oriundo das barracas onde são comercializados de tudo. Como há ausência do poder público às margens do rio Longá tornaram-se um depósito de lixo a céu aberto, agredindo o meio ambiente e colocando em risco a vidas dos banhistas, são resíduos orgânicos e inorgânicos que se acumulam a céu aberto. Todos estão de olhos vendados, Secretaria do Meio Ambiente, Ministério Público, nossa câmara de vereadores?”

Prof. Antonio Soares da Silva
so.ares@bol.com.br
 


EM TEMPO: durante do carnaval a tribunadebarras.com comunicou o caso a primeira-dama de Barras, Ana Maria Marques, para que fizesse gestão junto a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, chefiada pelo professor Francisco de Assis Carvalho Filho, no sentido de que colocasse homens para fazer a limpeza diária dos detritos deixados pelos  mau educados turistas no Rio Longá. Nenhuma atitude foi colocada em prática para resolver a situação. A quebra de pedras do rio para serem utilizadas na construção civil é outra prática criminosa sem ação repreensiva por parte da Secretaria do Meio Ambiante da Prefeitura de Barras. A falta de cobrança da população a Secretaria Municipal do Meio Ambiente para que mova ação junto a situações como essas torna os barrenses em geral também responsáveis pelas agressões ao Rio Longá, idem Rio Marathaoan.


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